• Redação - 01/04/2024 17:52 || Atualizado: 02/04/2024 13:35

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou nesta segunda-feira (1°), que o corpo encontrado sem roupa, em um terreno no povoado Cacimba Velha, zona rural leste de Teresina, trata-se de Antônio Francisco dos Santos Sousa, 50 anos, mpresário do ramo de energia solar, que estava desaparecido desde o final de semana.

A confirmação foi dada aos policiais do DHPP pelos familiares da vítima, que foram ao Instituto de Medicina Legal de Teresina (IML) e reconheceram o corpo de Antônio Francisco. A vítima estava em um veículo de modelo Hilux, que foi localizado e encaminhado para a sede do Departamento de Homicídios.

O veículo foi encontrado em um local diferente de onde o corpo foi achado. A vítima foi encontrada morta com marcas de facadas e degolado, envolta a um lençol, na Avenida Nicanor Barreto, na Zona Rural Leste de Teresina. De acordo com o delegado Danúbio Dias, dentro do veículo foram encontradas manchas de sangue, que indicariam que a vítima foi agredida dentro do carro, mas não morta lá. O delegado suspeita que a vítima foi assassinada no local onde o corpo foi achado. 

"O veiculo estava aberto, sem chaves, havia manchas de sangue nas portas laterais, manchas de gotejamento nas portas traseiras, manchas de sangue por arrastamento na porta do motorista. E não havia nenhuma poça de sangue, nenhuma mancha de sangue volumosa no carro, o que nos sugere que a vítima não foi assassinada dentro do carro, possivelmente ela foi agredida próximo a essas portas. No local atestamos que as manchas de sangue eram de sangue humano, agora vamos saber se era sangue da vítima ou se o do agressor", disse em entrevista.

No local onde foi encontrado o corpo, foi achado um par de luvas que a polícia investiga se foi usado pelo agressor para disfarçar possíveis provas do crime. O delegado disse que o carro foi encontrado com indícios de que tinha sido lavado recentemente, o que pode ter ocorrido para eliminar digitais que poderiam indicar o autor do crime.

"No local encontramos um par de luvas que estava próximo. Vamos tentar obter amostras biológicas dessas luvas, e se as mostras não forem da vitima, vamos supor que será do agressor. Estranha a preocupação, se forem luvas do agressor, de ter o cuidado de usar luvas. Claramente o veículo da vítima tinha sinais de limpezas recentes, possivelmente o agressor tentou limpar digitais, a gente nota no carro marcas de lavagens recentes, apesar de ser uma lavada improvisada, claramente a gente vê que o objetivo era de tentar apagar as digitais. E essas luvas chamam a atenção e esse material biológico se estiver nas luvas será processado", disse.