• Redação - 21/01/2025 12:58 || Atualizado: 21/01/2025 13:07

 

A gestão da Educação no município de Teresina parece estar em um constante jogo de forças e interesses. A mais recente polêmica envolve a possibilidade de Kleber Montezuma retornar à pasta da Secretaria Municipal de Educação (Semec). Segundo o presidente do SINDSERM, o prefeito Silvio Mendes teria condicionado a nomeação de Montezuma à quitação dos R$ 44 milhões do precatório dos professores.

O próprio sindicato aponta que, na prática, Kleber já exerce grande influência sobre a Semec, sendo responsável por indicar os principais nomes que ocupam os cargos de poder na secretaria. Enquanto isso, o vereador Ismael, atual secretário de Educação, é descrito por críticos como uma figura simbólica, assumindo o papel de "ordenador de despesas", enquanto o controle político e financeiro da Semec permanece nas mãos de outros líderes.

Seria Klebão o verdadeiro comandante da Educação de Teresina, mesmo sem ocupar oficialmente o cargo? Sua influência sugere que as decisões estratégicas da secretaria ainda giram em torno de sua figura. Há quem diga que o retorno de Montezuma à titularidade seria apenas uma formalização do que já acontece nos bastidores.

E quanto ao prefeito Silvio Mendes? A suposta exigência da quitação do precatório dos professores antes de uma possível nomeação de Montezuma levanta questionamentos sobre as prioridades e os critérios da gestão. Estaria o controle da Semec sendo tratado como uma moeda de troca em meio a disputas políticas e financeiras?

Enquanto isso, o bloqueio dos R$ 44 milhões determinado pela Justiça Federal parece ter sido o ponto crítico que mudou os rumos dessa gestão. Com isso, fica a dúvida: Klebão está evitando novas confusões ou apenas consolidando seu domínio nos bastidores?

As perguntas permanecem: Quem realmente comanda a Educação de Teresina? Será que a Semec está mais preocupada em resolver disputas internas do que atender às demandas da população e dos professores?