Redação - 14/01/2025 10:24 || Atualizado: 14/01/2025 10:28
A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), sob a gestão de Franzé Silva (PT), enfrenta uma crise financeira inédita que afeta diretamente servidores e fornecedores. Desde o segundo semestre de 2024, os repasses obrigatórios ao Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Piauí (Asalpi) foram suspensos, apesar de os valores continuarem sendo descontados dos salários dos servidores.
O déficit acumulado já supera R$ 1 milhão, causando sérias dificuldades para os servidores, que perderam acesso a benefícios essenciais, como planos de saúde, telefonia e até o pagamento de mensalidades escolares. A Asalpi tem sido obrigada a cobrir essas despesas, agravando ainda mais a situação.
Os fornecedores também sofrem com atrasos nos pagamentos, o que tem intensificado o caos administrativo na Alepi. Apesar de órgãos de controle terem sido informados da situação, até o momento nenhuma solução foi apresentada, e não há previsão para a regularização dos repasses ou a quitação das dívidas.
A crise financeira não é o único ponto controverso da gestão de Franzé Silva, que encerrará seu mandato em fevereiro. Sua administração também foi marcada por polêmicas envolvendo a nomeação de servidores com histórico criminal e processos judiciais. Entre os casos estão Ramon Santiago, acusado de tráfico de drogas; Josimar Holanda Nunes, condenado por homicídio; Mairan Martins Lima da Silva, acusado de roubo e porte ilegal de arma; e Luciano Macário de Castro, ex-vice-prefeito de São Raimundo Nonato, que teve os direitos políticos suspensos por improbidade administrativa.
Esses episódios e a crise administrativa deixam uma marca negativa no encerramento da presidência de Franzé Silva na Alepi.